A história da camisa é longa. A primeira aparição que se tem notícia se deu no Egito por volta do ano 3500 A.C. No entanto, a versão tal qual a conhecemos aparece no século 17, como parte dos trajes masculinos europeus.
Embora desde a idade média estivesse associada ao homem nobre, ela foi projetada no começo como uma espécie de roupa íntima. Com abertura até a altura do tórax e sem botões, sendo vestida por cima da cabeça.
A camisa medieval tinha o propósito de proteger coletes e casacos do suor e foi no século XVIII que ganhou status de vestimenta. A partir desse momento a camisa passou a ostentar botões e colarinhos enormes decorados com bordados e rendas.
NO INÍCIO, SOMENTE PARA OS NOBRES.
Traje de cavaleiros, apenas quem tinha meios de comprar, trocar e lavar constantemente é que usavam esta peça. Isto permaneceu até início do século XIX, época em que surgiram técnicas aprimoradas de lavanderia. Naquela época os punhos e colarinhos das camisas passaram a ser removíveis, o que permitia lavá-los separadamente.
A revolução industrial trouxe muitas facilidades e ajudou a simplificar este item tão importante. No final da 1 ª Guerra Mundial em 1918, a camisa passou por uma grande transformação e ganhou botões na parte da frente.
HOJE, UMA ROUPA DEMOCRÁTICA.
Em 1920 já é um item popular nos guarda-roupas e marca o começo da moda masculina como a conhecemos hoje. Em associação com ternos, calças e gravatas as camisas sociais se consolidam como um traje clássico e formal.
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